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ARTIGO: Judith vai partir para a reeleição?

Por Felipe Alapenha


Reeleição sempre foi um troço difícil e, em se tratando de Bom Conselho, mais difícil ainda. Na nossa realidade, podemos falar em uma missão quase impossível. Na história política do nosso município foram 40 bom-conselhenses (a contar com a atual prefeita) que já experimentaram a responsabilidade de comandar o município. Entre eles, uma característica em comum: nenhum ocupou o posto por dois mandatos consecutivos.

Considerando a história recente do município, a contar o período no qual a proposta da reeleição começou a valer – de 1998 pra cá – três pleitos foram realizados. Gervásio tentou a reeleição em 2000, mas perdeu para Daniel, que não concorreu a reeleição e fez o seu sucessor, Audálio. Este tentou se reeleger no pleito de 2008, mas foi derrotado pela atual prefeita, e com uma considerável diferença dos votos.

A grande sacada para obter um feito tão significativo é convencer o povo de que a continuidade de um trabalho realizado vale à pena, algo que nenhum dos governantes anteriores conseguiu, ao menos aqueles que tentaram a reeleição. Uma coisa é certa: quando o povo quer, derruba ou coloca no posto de prefeito seja lá quem for. Foi assim em algumas das vitórias históricas nas eleições que a nossa cidade já viu.

Falando especificamente da atual gestão, são significativos os obstáculos que a Prefeita Judith Alapenha terá que enfrentar se optar por tentar a reeleição. Esse é o mesmo dilema enfrentado por outros prefeitos da região, que ainda não conseguiram deslanchar em suas administrações devido aos recursos ainda mais escassos e aos desafios crescentes.

Por falar em desafio, esta é uma palavra constante no dicionário político de Judith. Eleita vereadora em 2000, foi escolhida para presidir a Câmara de Vereadores no primeiro biênio, se reelegendo no segundo biênio, sendo a primeira mulher a presidir a Casa de Dantas Barreto e a primeira vereadora (nem os homens conseguiram isso até hoje) a ser reeleita presidente.

Após uma derrota acachapante em 2004, o nome de Judith sempre foi lembrado pelo povo, o que a credenciou a disputar a prefeitura em faixa própria em 2008, derrotando grandes lideranças da política bom-conselhense, quebrando hegemonias e encerrando mais um ciclo na escolha dos nomes que disputam o Palácio Cel. José Abílio Ávila, a exemplo do que aconteceu em um passado não tão distante, com a polarização entre Walmir Soares/Manoel Tenório Luna.

Mesmo enfrentando um período difícil no início do seu governo, a Prefeita Judith dá claros indícios de que a volta por cima já começou. Eleitoralmente falando, é isso que faz toda a diferença para o povo. Após enfrentar o momento mais difícil do seu mandato, onde até pensou em desistir de tudo, Judith finalmente está colhendo os frutos da reforma administrativa realizada no início do governo. Durante o período de arrumação da casa, amargou críticas, bem menos constantes/consistentes neste segundo momento.

Judith já passou pelo seu primeiro teste de fogo perante o eleitorado. Elegeu Isatino Nascimento como candidato majoritário na terra de Papacaça, feito não obtido pelos seus antecessores, mesmo estando eles no poder. E por falar em poder, essa é uma palavrinha que ainda mete muito medo em qualquer que seja o candidato oposicionista para o pleito 2012. O nome falado nos 4 cantos de Bom Conselho, seja de bem ou mal, é Judith Alapenha, e essa evidência que o poder proporciona à prefeita faz com que ela largue, naturalmente, com uma grande vantagem frente aos seus adversários.

Pesando tudo isso, voltamos ao questionamento que intitula este artigo. Quem sabe esta resposta? É a dúvida que ainda paira na cabeça de muitos bom-conselhenses e, devo confessar, também na cabeça deste blogueiro. Este tem sido um assunto recorrente em casa, e por mais que eu tente, não consigo obter uma resposta clara. Uma coisa é certa: a prefeita já tomou a sua decisão, e só ela sabe o que fará no seu futuro político.

Eu, Felipe Alapenha, particularmente acredito que Judith Alapenha é sim candidata a reeleição, com grandes chances de vitória. A minha opinião é apoiada em dois alicerces, ambos polêmicos. Primeiro: Judith Alapenha é, hoje, a maior liderança política do município de Bom Conselho. Achou absurdo? Então analise o segundo ponto: não há, dentre os nomes já consolidados da política bom-conselhense, um só candidato que proponha a enfrentar Judith Alapenha, segundo referiu o próprio Gervásio Matos, em entrevista recente ao blog do Cláudio André. Já os novos nomes ainda não demonstraram força significante e organização para entrar no páreo de uma disputa majoritária contra a prefeita.

Se Judith reúne tantas condições para ser reeleita, por que a dúvida, então? Eu respondo: são os ossos do ofício. Respondo com propriedade, afirmando com segurança que a vida pessoal da prefeita e da sua família já não é mais a mesma desde o seis de outubro de 2008. O cargo de prefeita impõe perda da privacidade, do seu sossego, da sua saúde e muito mais, em prol do princípio de trabalhar por sua cidade. Carregar esse fardo por mais quatro anos, em caso de vitória, certamente é fator determinante neste tipo de decisão.

Agora, a bola do jogo está com Judith Alapenha. Pesquisas de consumo interno já apontam um crescimento consistente da aprovação da atual gestão. A prefeita está com a faca, o queijo e o guardanapo pra limpar a boca na mão, e pode tranquilamente partir para a reeleição se assim desejar, e será um páreo difícil, como historicamente tem sido. Mas, relembrando, a decisão está com ela, e tenho certeza que ela vai comandar o seu grupo político com maestria, optando ou não pela sucessão.

Até que a prefeita anuncie a sua decisão, aguardemos...
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ARTIGO: “Simples” passos para quem quer ser prefeito(a) de Bom Conselho

Por Felipe Alapenha



O ano de 2012 já bate à nossa porta, e como é bem peculiar em terras bom-conselhenses, também está aberta a temporada de especulações sobre os prováveis pré-candidatos a prefeito de Bom Conselho. Os nomes são muitos, e representam a diversidade de opiniões da nossa gente. Figuras conhecidas, outras nem tanto, e alguns nomes que podem nos trazer grandes surpresas. Entre o velho e o novo, o comum e o absurdo, é fundamental que cada um destes guerreiros conheça os percalços e os desafios que ainda têm pela frente.

Nenhuma maioria é construída sem um grupo, e acredite, no jogo democrático, maioria é fundamental. É hoje o desafio de qualquer candidato que se diz oposição em Bom Conselho. Temos bons nomes, e alguns com excelentes idéias. A prefeita Judith, ou o candidato que ela venha a apoiar, larga na frente quando o quesito é grupo, e já demonstrou isso nas eleições de 2010. Candidato sem grupo forte, não necessariamente numeroso, não vence.

O segundo desafio a ser enfrentado é o financeiro, e é justamente o que ainda segura o grito de “eu sou candidato(a)” de muita gente por aí. Todo mundo já sabe: candidatura declarada, bolso desfalcado. Política se faz com dinheiro, muito dinheiro. É uma realidade injusta, que pune geralmente os que têm boas idéias. Infelizmente, a relação político/eleitor pressupõe um jogo de interesses mútuos, onde impera a velha história do “toma lá, dá cá”. Um tema vasto e polêmico, que pode render cem artigos semelhantes a este, mas que eu prefiro não me alongar aqui. Como lição para os nossos pré-candidatos, fica o seguinte: ou tenha muito dinheiro, ou então converta isso em bastante criatividade.

Para você que tem grupo político, e vai quebrar o porquinho para iniciar a sua campanha, saiba que ela precisa ser regulamentada pela justiça. Para isto, você vai precisar de um partido político, e esta é a terceira meta de um pré candidato. Tem partido político em Bom Conselho que tem mais candidatos a prefeito do que filiados, e isso torna-se um problema no contexto das disputas internas, que fragilizam sobremaneira qualquer grupo político, seja ele da situação ou da oposição. Para quem ainda não dispõe de um partido, a solução fica mais fácil. Em um sistema político ultrapassado, viciado e cheio de falhas, como é o brasileiro, vários partidos estão à disposição. Escolha o seu, filie-se e seja feliz!

Agora que você já tem um grupo forte, dinheiro no bolso, partido pra entrar na disputa, e já está comprando o terno pra posse, infelizmente ainda falta mais um degrau a ser superado, e, atente bem, esse é o principal fator que interfere na disputa, desequilibrando o jogo para qualquer um dos lados, QUALQUER UM! Eu falo do timming, que em uma tradução apropriada nós podemos chamar de momento, ocasião. Já dizia Roberto Magalhães, “toda candidatura política tem que surgir com uma dose de espontaneidade”.

Em 2004, após ser convidada por Hélio Urquisa para ser candidata a vice prefeita na sua chapa, a prefeita Judith ouviu muitas opiniões antes de tomar uma decisão. À época, ela possuía três opções: tentar o segundo mandato de vereadora, aceitar o convite de Hélio Urquisa, ou disputar a prefeitura em faixa própria, idéia defendida por um grupo próximo e significativo. Mesmo tendo feito uma gestão aprovada pela população è frente da presidência da Câmara durante 4 anos, tenho certeza que esta última possibilidade seria a mais improvável de ser concretizada. Judith escolheu ser candidata a vice prefeita, e sua chapa foi derrotada naquele ano, com uma larga diferença. Pois bem, meus amigos, quatro anos após o fato, Judith passa de candidata derrotada pela 3ª via à prefeita de Bom Conselho. Soube respeitar seu timming e fez jus à expressão: um passo pra trás, dois pra frente.

Voltando a 2012, e falando do timming dos principais candidatos, o grupo que, efetivamente, vai disputar a prefeitura de Bom Conselho se restringe a poucos nomes. O timming que sobra a nomes como o de Washington Azevedo, Danilo Godoy, e mais alguns dois ou três nomes, falta a muitos outros, o que torna pouco provável a chance destes. Para a sorte deste segundo grupo, o timming varia (e muito!) de acordo com as circunstâncias novas que surgem até o momento do pleito.

Um dos fatores determinantes do quadro, que invariavelmente define o timming da maioria dos pré candidatos, é o comportamento do comandante maior do município, no nosso caso a atual prefeita. Em um cenário 2011, onde vemos uma oposição acuada, que não apresenta sequer um esboço do rumo que vai tomar no ano que se aproxima, a decisão da prefeita Judith, em partir ou não para a reeleição, pesa bastante na escolha das composições que venham a enfrentar o bloco da situação. Para você que leu esse artigo até o fim, na espera da resposta para a dúvida que paira na cabeça de muitos analistas políticos da terrinha, lamento informar que esta resposta virá no meu próximo artigo, “Judith vai partir para a reeleição?”, disponível em breve neste blog. Até lá, nenhuma teoria será censurada!

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Um novo Blog em Bom Conselho


Hoje recebi um telefonema do Diretor Presidente, logo cedo, perguntando:

- Lucinha já vistes o Blog do Felipe Alapenha? Está uma maravilha. Ele seguiu o layout da AGD. Eu não te disse que temos de mudar este do Blog da CIT?! Ele está ultrapassado!

Antes de responder qualquer coisa, eu parei de ler o artigo do Zé Carlos, na AGD, sobre a palestra do Renato Curvelo e fui direto ao endereço que ele me forneceu.

Realmente, o Blog do Felipe Alapenha está bonito e bem composto, e, para ser justa, ele melhorou muito o layout da AGD, bolado pelo Jameson Pinheiro. Mas, não é de hoje que dizemos a Zé Carlos para eliminar, ou fundir com outras, aquelas páginas mortas, e dá uma enxugada no Blog. Porém deixa isto prá lá, pois o assunto é o Blog do Felipe Alapenha.

Fiquei encantada com o visual e adorei ver aquele menino (desculpe Felipe, em assim tratá-lo, pois tenho idade de ser mãe de sua mãe, e não venham pensando bobagens, pois a Judith é muito nova) bonito que é o Felipe. Se ele se especializar em pediatria, é capaz de consultar a si próprio, e já teria dois clientes certos, meus dois netos. Daqui a pouco tempo será o Doutor Felipe, e, tenho certeza irá para Bom Conselho, substituir, não o seu pai, mas, o Dr. França, o único pediatra que conheci em Bom Conselho.

Diante de tanta beleza, bateu uma tristeza danada, pois ainda tinha esperança de que o Felipe voltaria um dia a escrever neste blog, o que só nos honraria, pois se o Zé Carlos se considera o blogueiro mais velho, depois que o José Fernandes declinou de sê-lo, ele é o nosso mais novo escritor, além do mais novo médico. Mas, pelo menos temos seus escritos em lugar certo e sabido.

Da mesma forma que elogiei a capacidade da prefeita Judith Alapenha, para escrever em seu Blog, deverei elogiar o Felipe em escrever no dele. Será a filial, pois a matriz parou no carnaval. Esperamos que a Judith volte, e que o Blog do Felipe não seja uma filial, produzindo a mesma coisa. Quando li a página “Sobre o Blog”, fiquei temerosa em relação à independência dos dois blogs, matriz e filial, pois dificilmente, mesmo voltando, a prefeita poderá ter uma linha diferente daquela traçada pelo Felipe.

O formato é diferente, é claro, segue mais o da AGD, pois permite em sessões diferentes a contribuição de outros autores. Mantém o mesmo princípio, que eu adoraria que o Blog da CIT adotasse de revelar a todos, com seus CPF,s e RG,s. Mas, aqui, a renitência do Diretor Presidente e do Zezinho de Caetés, são irritantes. Fazer o que?

O que me preocupou sobremaneira foi a declaração de afeição política, a Dilma Roussef, o poste, e ao Conde Eduardo. Porém, pensando bem, pergunto: “Poderia ser diferente?” “Claro que não, velha burra!”, eu mesmo respondo. Ao ler hoje o texto do Zé Carlos na AGD, descobri que posso processar a mim mesmo por “injúria”. Não o farei, antes de dizer que é uma pena. Um rapaz tão jovem, e tão politicamente errado. O José Fernandes, se compreende, pois pessoas com sua idade, uma vez Arraes sempre Arraes até morrer. Vejam o Jodeval.

Tem uma página de artigos, onde o primeiro texto é do José Fernandes, meu contendor “figadal” na política. Felizmente, ele encontrou o lugar perfeito para os seus artigos. Eu estava triste, quando ele deixou, ou diminuiu de publicar aqui no Blog da CIT, e transformou-se de articulista de ponta (sem trocadilho) em comentarista do Blog do Roberto Almeida, louvado pelo Eisntein. Agora ele consegue escrever como articulista, outra vez no blog do Felipe.

É uma pena, que o Felipe não tenha aberto os comentários para os artigos. Por falar nisso, caro Felipe, o que os americanos nos dão, a custa de muita propagando, pelo Blogger, não é perfeito. As páginas são feitas para coisas fixas, e você verá, segundo o Zé Carlos, que, quando o seu blog crescer e houver muitos artigos, e notícias publicadas, você terá que apagar as mais antigas porque elas tem uma capacidade limitada, ao contrário da página principal. Mesmo você abrindo os comentários para as páginas, não podemos fazê-lo a artigos individuais. Estes problemas é que devem ser discutidos em outro Encontro de Blogueiros, que eu irei e você também. Isto se o Poeta não me ameaçar outra vez.

No mais eu adorei o Blog, e se Deus quiser serei uma eterna comentarista, e como diz o Roberto Almeida, que segue a mesma linha política que você, uma comentarista do mal, pois quase o matei do coração por falar do seu “cumpade” Ronaldo César, que só pega no que é de César, e não dá a Deus, nem morto.

E agora sem jocosidades, parabéns pelo Blog, Felipe, e seja bem-vindo a este mundo de emoções. Quem sabe estaremos no mesmo palanque no próximo ano? Política é como nuvem... e blá blá blá blá blá blá....

Lucinha Peixoto

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POLÍTICA E MESQUINHEZ - Por José Fernandes Costa

De ordinário, a política exercida em muitos países, carrega o tom da mesquinhez. No nosso país, a mesquinharia também dá o tom político. Saímos de uma eleição há poucos dias. E nessa disputa, foi eleita uma mulher para governar o Brasil, nos próximos quatro anos. Essa mulher, Dilma Rousseff, sofreu e ainda vem sofrendo muitas e muitas hostilidades da parte de pessoas que não a queriam, nem a querem como presidenta da República.

Mas ela foi eleita. E vai governar. Embora os partidos do conservadorismo nazifascista, que foram cevados nos anos de chumbo dos Médicis e assemelhados, teimem em não aceitá-la. Partidos esses que tinham o nome de Arena, PDS, PFL etc. Este último, há bem pouco tempo, adotou o sombrio nome de DEMO.

Saindo da esfera nacional, dou uma voltinha por Bom Conselho, onde temos uma prefeita, Judith Valéria A. de Lira, que também foi eleita pela maioria da população. A prefeita Judith, do mesmo modo, vem sofrendo iguais massacres. Porque os “caciques” locais não querem que ela governe. As forças do atraso, que não souberam, ao menos, que os “coronéis” do passado já faleceram, não dão trégua a Judith.

E esses aprendizes de “coronéis” estão arregimentando forças para derrotar Judith Valéria, no próximo pleito. Se algum deles não concorrer com Judith ou com o/a candidato/a que ela indique e apóie, já se comenta que eles vão “importar” um forasteiro para disputar a eleição em Bom Conselho. Essa é uma idéia tenebrosa. Mas está na cabeça dos opositores da prefeita Judith Valéria. – Opositores ou inimigos?

Enquanto isso, Judith está governando Bom Conselho, com as dificuldades próprias de todos os municípios pobres. Com poucas receitas e muitas despesas. Contudo, Judith conta com o apoio do nosso governador Eduardo Campos. – Eduardo também derrotou as forças do ódio e do atraso, que imaginavam ser donos de Pernambuco. Essas forças do ódio e do atraso se agregam em quatro partidos dos grandes conchavos políticos. São estes: PMDB, PPS, DEMO e PSDB. Estes formam a linha de frente.

Em que pesem eles, se é que esses partidos ainda pesam em Pernambuco, o governador não pára de trabalhar. Razão por que obteve votação de 82,83% do povo de Pernambuco. E alijou grande parte dos que foram cevados pela ditadura de 1º de abril de 1964. Exemplo de um destes: Marco Zero Maciel. – Assim como defenestrou outros que se diziam contra o regime das armas e hoje são aliados dos que abaixaram a cabeça, por 21 anos, para não perderem privilégios. Exemplo desse último leque: Jarbas Vasconcelos. – É ISSO./.